Netanyahu sobre invadir Rafah: "Não há força no mundo que nos possa deter"
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), reafirmou os seus planos de invadir Rafah, cidade que fica ao sul da Faixa de Gaza e faz fronteira com a Península do Sinai, no Egito. “Completaremos a eliminação dos batalhões do Hamas, incluindo em Rafah. Não há força no mundo que nos possa deter”, disse Netanyahu em...
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), reafirmou os seus planos de invadir Rafah, cidade que fica ao sul da Faixa de Gaza e faz fronteira com a Península do Sinai, no Egito.
“Completaremos a eliminação dos batalhões do Hamas, incluindo em Rafah. Não há força no mundo que nos possa deter”, disse Netanyahu em evento de recrutamento em uma base militar nesta terça-feira, 9 de abril.
“Muitas forças estão tentando fazer isto, mas não vai ajudar, porque este inimigo, depois do que fez, não o fará novamente, deixará de existir”, acrescentou.
Quando Netanyahu pretende invadir Rafah?
Netanyahu (foto) publicou um vídeo nesta segunda, 8, dizendo que já tem a data para a invasão de Rafah, cidade que fica ao sul da Faixa de Gaza e faz fronteira com a Península do Sinai, no Egito.
"Hoje eu recebi um relatório detalhado das negociações no Cairo. Nós estamos constantemente trabalhando para atingir nossos objetivos. Mais importante de tudo, queremos a libertação dos reféns e a vitória total sobre o Hamas", disse Netanyahu.
"Essa vitória requer entrar em Rafah e eliminar os batalhões terroristas que há lá. Isso vai acontecer. Já temos a data", afirmou.
https://twitter.com/IsraeliPM/status/1777388517238157805
No Cairo, capital do Egito, seguem as reuniões para obter a libertação dos reféns, com a participação do chefe da CIA, Bill Burns, do primeiro-ministro do Catar, xeque Mohamed al-Thani, de autoridades egípcias e de delegações de Israel e do Hamas.
Os principais comandantes do Hamas seguem escondidos nos túneis ao sul da Faixa de Gaza, principalmente em Rafah.
O mais procurado deles é Yahya Sinwar, que está na companhia de sua família. Foi Sinwar que planejou e ordenou o atentado do dia 7 de outubro, que deixou 1.200 israelenses mortos.
A retirada das tropas de Israel do sul de Gaza pode ter sido uma maneira de permitir o descanso dos soldados israelenses, exaustos após seis meses de guerra.
Além disso, Israel pode ter optado por sinalizar aos Estados Unidos que poderia permitir um cessar-fogo, desde que o outro lado, o do Hamas, se comprometesse com algumas coisas, como a libertação dos reféns.
Neste final de semana, em Tel Aviv, mais de 100 mil manifestantes foram às ruas para pedir a antecipação de eleições.
Caso o pleito seja antecipado, Netanyahu teria poucas condições de seguir no poder.
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Comentários (1)
Franco
2024-04-10 16:24:09Israel, uma bomba atômica sobre o Irã, financiador desses monstro. E seja o Deus quiser. Tem que serr logo. Destruir o regime terrorista iraniano. Se vencer, destrua também o Líbano,, o Imem e que mais o desafiar.